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Peixes da Amazônia, criada no governo do PT e inaugurado por Lula, vai à falência, deixa rombo de R$ 70 milhões e prejudica mais de 2 MIL famílias.

  • Foto do escritor: jjbraganeto
    jjbraganeto
  • 21 de nov. de 2024
  • 3 min de leitura
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Falência do Peixes da Amazônia deixa rombo de R$ 70 milhões, afeta 2,5 mil famílias e expõe desafios da piscicultura no Acre.


Peixes da Amazônia, projeto criado no governo do PT e inaugurado por Lula, vai à falência, com prejuízo de R$ 70 milhões. O colapso afeta 2,5 mil famílias e gera impacto na economia do Acre. Falhas na gestão e dívidas contribuíram para o desfecho dramático. O futuro da piscicultura na região segue incerto.


Um dos maiores empreendimentos de piscicultura do Acre, a Peixes da Amazônia S.A., teve sua falência decretada pela Justiça.

A decisão, assinada pelo juiz Romário Faria da Vara Cível de Senador Guiomard, foi divulgada na terça-feira (11). O caso marca mais um capítulo nos problemas financeiros e estruturais que a empresa vinha enfrentando desde 2018.


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A empresa público-privada entrou em processo de recuperação judicial, mas não cumpriu o plano aprovado pela Justiça, deixando de pagar credores e os honorários do administrador judicial.

O complexo industrial também foi alvo de furtos devido ao abandono das instalações físicas, um dos fatores que inviabilizaram sua recuperação.

A Justiça determinou que o registro da empresa seja atualizado com a anotação de falência e proibiu seus representantes de exercerem atividades empresariais.


Um projeto de grande porte e sua trajetória

Fundada em 2011 como uma parceria público-privada, a Peixes da Amazônia S.A. tinha como sócios o governo do Acre, por meio da Agência de Negócios do Acre (Anac), e a Central de Cooperativas dos Piscicultores do Acre (Acrepeixe), que representava cerca de 2.500 pequenos piscicultores.


O complexo de piscicultura, inaugurado em 2013, ocupava uma área de mais de 60 hectares e incluía um laboratório de alevinagem, uma fábrica de ração para peixes e 122 tanques, dos quais 80 eram destinados à reprodução de pirarucus.


O local tinha capacidade para produzir 12 milhões de alevinos por ano, além de abrigar um frigorífico. Na época de seu auge, processava até 70 toneladas de pescado por dia e gerava 450 empregos diretos.


Entre os eventos de destaque, a empresa recebeu, em 2015, a visita de Evo Morales, então presidente da Bolívia, e do ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. No entanto, as dificuldades começaram a surgir alguns anos depois

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Lula esteve na inauguração do Complexo de Piscicultura em 2013. (Imagem: Rayssa Natani / G1)


Crise financeira e recuperação judicial.


Em 2018, a Peixes da Amazônia S.A. entrou em recuperação judicial devido a dívidas estimadas em R$ 12 milhões, incluindo empréstimos bancários e débitos trabalhistas.


Um estudo divulgado pela Associação Brasileira de Piscicultura em 2020 revelou que a produção de pescado no Acre caiu de 8,5 mil toneladas em 2018 para 4,4 mil toneladas em 2019, uma redução de 48%, atribuída à paralisação das atividades da empresa.


Embora o governo do estado tenha buscado soluções, como reuniões com investidores para reestruturar a empresa, as tentativas de recuperação não avançaram.

Em 2019, empresários propuseram um modelo de gestão sem interferência estatal, mas o projeto não foi concretizado.


Peixes da Amazônia: impacto social e econômico


Com a falência da empresa, as 2.500 famílias de pequenos piscicultores representadas pela Acrepeixe perderam uma importante fonte de renda.


Além disso, a paralisação das atividades gerou desemprego e redução na cadeia produtiva de piscicultura no estado.


A falência também representa um rombo financeiro significativo, estimado em R$ 70 milhões, somando os investimentos feitos e as dívidas acumuladas.


O abandono das instalações, alvo de furtos, simboliza o fim de um projeto que, no início, prometia transformar a piscicultura no Acre.


O futuro da piscicultura no Acre

Com o encerramento das atividades da Peixes da Amazônia S.A., a piscicultura no Acre enfrenta desafios para retomar os níveis de produção anteriores.


Especialistas apontam que investimentos privados e parcerias sustentáveis serão fundamentais para reverter o impacto e garantir a continuidade do setor.


Matéria publicada no www.clickpetroleoegas.com.br

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